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Escrita Criativa e Storytelling: por que contar histórias?

4 minutos de leitura

Você já se deparou com a sensação de que uma mesma história, quando contada por duas pessoas diferentes, tem um impacto diferente? Uma pode parecer apenas mais uma história, enquanto a outra aparenta ser espetacular. Essa sensação tem a ver com o que chamamos de escrita criativa.

Quem está acostumado com filmes de romance sabe que boa parte deles têm a mesma essência: um casal, ambos com personalidades, classes ou valores opostos, que passam por uma jornada de autoconhecimento e amor ao próximo, em meio a vários conflitos até perceberem seu amor um pelo outro. No entanto, o que faz com que alguns deles sejam icônicos, e outros apenas mais um filme de amor? A resposta está no Storytelling!

Para entender como esses conceitos fazem a diferença na criação de conteúdo, fique ligado neste artigo e tire suas dúvidas. Boa leitura!

O que é Storytelling?

Desde os primórdios de sua existência, faz parte da natureza humana contar histórias, desde os desenhos em paredes, cantigas, poesias… O ser humano transmite sua história de geração em geração, por meio do que chamamos de Storytelling.

Traduzido do inglês, o termo significa “contar histórias”. Aqui, Você pode estar se perguntando — “é só isso?”. Não! O conceito vai muito além de simplesmente replicar os acontecimentos, ele está intimamente ligado à forma de transmitir uma mensagem à audiência usando elementos como enredo, ambiente, personagens e entregar um ensinamento — fictício ou não.

Mais do que transmitir uma mensagem, o storytelling tem o poder de estabelecer uma conexão emocional com o leitor, fazendo com que ele se identifique com o personagem.

Por que contar histórias?

Com a popularização da internet e o avanço das estratégias de marketing, é cada vez mais difícil conquistar a atenção do público. Uma vez que, atualmente, somente no Google, mais de 80 mil buscas são realizadas por segundo, e as empresas produzem cada vez mais conteúdo para responder as diversas dúvidas.

Em meio a tanta informação, é preciso se destacar. Portanto, ao contar uma boa história, você não está apenas garantindo que o público memorize o nome da sua marca, mas também será o início de uma jornada, gerando identificação e despertando emoções para inspirar ações.

A importância do Storytelling

Atualmente, não é difícil elencar uma história que tenha te marcado de forma especial, e a cultura pop é prova disso. 

Pense rápido: qual o seu filme favorito? Agora, pense mais um pouco: o que faz dele tão especial para você? Provavelmente, ele nos levará ao primeiro ponto — a identificação.

Identificação

As histórias, quando bem contadas, fazem com que você se coloque no lugar do personagem. Portanto, essa identificação estabelece uma conexão com o emocional, e a partir daí você ganha a atenção do público.

Emoção

Ao estabelecer uma conexão com o público, você aciona também a sua memória, e esse gatilho é fundamental para o próximo passo que é a jornada.

Jornada

Uma história com início, meio e fim (de preferência, feliz). É assim que acontece a jornada do herói que adoramos acompanhar, e é dessa maneira que a jornada do público pode surgir. 

Criar uma história memorável, por meio meio da escrita criativa e storytelling, pode quebrar paradigmas, surpreender o leitor e, ao combater sua objeção, levá-lo à resolução do desafio enfrentado naquele momento com o seu apoio. Assim, além de um potencial consumidor, sua marca também vai ocupar um lugar especial na memória do público.

Exemplos práticos

Como citamos acima, a cultura pop traz ótimos exemplos de como a escrita criativa pode causar impacto. Para ilustrar o nosso exemplo, falaremos sobre o filme Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas (2003), de Tim Burton.

Nesse filme, o protagonista Edward Bloom tem o costume de contar os acontecimentos de sua vida, por meio de histórias fantásticas, cheias de fenômenos inexplicáveis. Com o passar do tempo, o seu filho William desenvolve uma relação nada saudável com o pai, justamente por causa de seus exageros. Assim, por ser investigador, William segue determinado a investigar as narrativas do pai e, só então, passa a compreender os motivos de Edward, sensibilizando-se com sua nobre causa.

Viu só? O bom storytelling pode se valer de mentiras para transmitir uma verdade, mas nunca para propagar uma mentira e prejudicar ao próximo.

Você tem alguma história que te marcou muito e inspirou atos em sua vida? Conte para nós nos comentários! Adoramos conhecer novas histórias.

Ingrid Garcez
Jornalista formada pela Universidade de Taubaté (UNITAU), fanática por esportes e apaixonada por Marketing Digital. Atualmente, compõe o time de Marketing Institucional da 8D Hubify.
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